terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Uma vaga para muitos


  Hoje me peguei pensando que as vezes tenho um pouco de medo de ter que concorrer em uma vaga com um carinha desses da PUC, não estou falando isso pela instituição ser a melhor, porque a tempos não é, pesquise o ranking em comunicação RIO. Estou falando isso, porque a maioria desses caras foram a Disney quando crianças, ele já viajaram para outros países e falam inglês bem melhor do que eu. Ao mesmo tempo me pego pensando o quanto as vezes essa vivencia no exterior e a proficiência em  línguas são injustas em uma seleção. Se me colocarem em um cargo de mesmo nível de um cara desses da PUC é bem provável que o meu trabalho gere melhores resultados do o trabalho dele, estou falando isso, porque toda vez que me dão uma tarefa ela é cumprida, cumprida com a responsabilidade de que eu tenho em ser boa, muito boa para conquistar o meu espaço. Não estou sendo narcisista, sou até bem pé no chão em relação a essas coisas, mas eu me cobro como nenhum chefe um dia poderá faze-lo. Chamo isso de dedicação, outros de garra, já os mais próximos de teimosia de taurino.
Embora tenha faltado dinheiro na minha formação, quando eu olho par um desses caras me pergunto: será que eles leram os mesmos livros que eu? Será que leram tantos livros o quanto? Será que eles escutam as mesmas músicas que eu?
Eu não os vejo como ets, não mesmo. Mas são pessoas que muitas vezes querem o mesmo que eu, mas com menos intensidade.
Sinceramente, acho injusto essa seleção de pessoas por nível social. Todo dia repito para mim, inglês aprende-se, vigem no futuro vou fazer. Mas nunca vou ter o tal do berço, que fique claro eu não nasci em manjedoura, esta é uma outra estória, mas sei que posso ser melhor do que qualquer pessoa mais viajada.

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