quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Grandes mentiras e os mentirosos que as contam (21-12-2012)


  Parece piada essa estória de fim do mundo em 2012, sem nenhum sinal científico de alerta, mas esta não foi a primeira vez que foi falado que o mundo ai acabar. Isso me remete a algo que eu vivo falando e as pessoas, a maioria delas, não dão muita atenção.
Embora eu ache que existir nas nossas mentes uma ideia que existe um Deus que olha por todos nós seja reconfortante, se a gente for olhar este fato desdo início de nossas organizações sociais podemos ver que as pessoas que dominavam, ou mandavam em algo, eram sempre os "Deuses na Terra", "Representantes de DEUS", "Filhos de DEUS", "A igreja". Eu não estou falando aqui de religiões, já que este assunto precede este tipo de classificação espiritual.
  Na antiguidade os primeiros grandes donos de terra e controladores dos povos eram pessoas que recebiam entidades espirituais, que tinham algum poder de cura, ou algo inexplicável.
Avançando mais no tempo, bem mais, na organização dos reinados, o Rei era o representante de Deus na terra, ele era o cara. Sabemos também que se você for estudar um pouquinho de história, de qualquer monarquia verá que o tal rei ou membros de sua família faziam coisas desumanas para manter tal legitimidade.
  Outro grande poder de Deus na vida das pessoas é a igreja, estou falando de qualquer igreja. As igrejas não pagam impostos, as igrejas vivem de contribuição, mas você sabia que muitas das pessoas que trabalham nas igrejas recebem por isso? Que padre, pastor e líder religioso ganham salário. Poucos sabem disso.
  Voltando a estória das grandes mentiras e seus mentirosos, eu acredito na teoria que a grande de todas as mentiras contadas na terra seja a estória de Jesus, não estou falando que ele não existiu, mas acho mais fácil acreditar que boa parte da estória que conhecemos tenha sido bem distorcida, tanto que precisou de várias testemunhas para se escrita.
  Se em 1327 foi ordenado que monges não pudessem ter conhecimento dos fatos do mundo, eles que eram uma das melhores classes sociais da sociedade. Para isso criaram a grande mentira que aqueles livros que estavam na biblioteca perto deles, eram satânicos.  Tudo para que o grande poder não fosse questionado.    Quando alguém era desobediente morria com dedos e língua roxa, sem explicação, esta é uma mentira que foi exposta, já que os as páginas nos livros tinham uma substancia venenosa, e o ato de molhar os dedos na boca para passar as páginas fazia com que o leitor ficasse envenenado, mostra que muitas vezes para obter o controle é preciso contar mentiras.

  Mas esta estória constante de fim do mundo já perdeu a credibilidade com a maioria das pessoas, mas acredito eu que isso possa ser alguma forma de controle populacional. Fala-se está chegando o fim do mundo, as pessoas do mal fica boas, as pessoas que acreditam em tudo ficam desesperadas a ponto do suicídio  O mundo fica com menos pessoas e fica tudo certo.

Qual será a próxima grande mentira?

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Estar é um estado transitório em um mundo permanete

Nos últimos três anos todas as vezes em que foi necessário falar em público em nome da empresa em que trabalho, e trabalho somente até o dia 30 deste mês, sempre disse "Sou Viviane Lepsch e ESTOU Coordenadora de Comunicação na IHN" e estive por três anos. Embora a grande maioria dos profissionais que conheço SEJAM gestores, SEJAM coordenadores, SEJAM analistas, SEJAM chefes, nunca achei que sou coordenadora. Não por não ter me apropriado do cargo. Mas simplesmente porque um cargo não me define. E não definiria também meu trabalho, meu esforço e minhas conquistas.

O fato é que quando você se possibilita a "estar" e não a "ser" você aceita a possibilidade de amanhã não estar mais. E foca em "ser" o que realmente importa. 

Eu sou as coisas que acredito, eu sou o amor que tenho pela minha família, o amor que tenho pelos animais, eu sou os meus defeitos, sou minhas qualidades e em algumas vezes até sou minhas decisões, mesmo que em algumas vezes elas sejam transitórias.  Dito isto, não sinto ter um peso nas costas de continuar sendo Coordenadora, pois eu estava Coordenadora. Agora eu estou com vontade de tocar uma empresa, estou com vontade de seguir um sonho e estar fotógrafa, de estar publicitária e estar sem medo de ser feliz. Aliás eu só tenho este blog até hoje porque as vezes eu estou blogueira.

De coração aberto o mundo é mais legal para quem está, pois estar é transitório em um mundo de permanências.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Meu DEUS, alguém precisa levantar para essa senhor sentar. Alguém que não eu.

Estava indo levar alguns squeezes para um evento de um projeto e peguei o ônibus 38 (Itaipu x Centro) próximo ao Shopping Itaipu Multicenter. Estava de mochila e com uma sacola volumosa, porém muito leve. Ao passar pela roleta percebi que embora não houvesse ninguém em pé somente os bancos amarelos estavam vazios. Esses bancos são prioritariamente para o uso de idosos, deficientes, grávidas e obesos. Mas qualquer um pode sentar nesses lugares, caso não haja pessoas de prioridade na condução. 
Sentei em um banco amarelo próximo a porta de saída do ônibus e fiquei alerta para levantar caso fosse necessário. Havia uma senhora ao meu lado, falamos brevemente, chegou o destino dela e ela saiu. 
Fui para o canto e sentou ao meu lado um senhor de cerca de 40 anos, tentou contato comigo. Parecia que queria me cantar, não dei atenção. Depois que ele sentou dei uma olhadinha nos bancos amarelos, que estavam vazios na hora que entrei e que naquele momento tinham pessoas ocupando esses lugares. A maioria das pessoas que ocupavam esses bancos, com exceção de dois deles eram pessoas que não estavam no grupo prioritário e tudo bem, não havia em pé pessoas de prioridade. 

Ao avançar da viagem, já com o corredor do ônibus vazio e com todos os bancos cheios entrou uma senhora de mais de 70 anos e caminhou por mais da metade da condução e ninguém levantou. O senhor ao meu lado ficou olhando para um menino, de cerca de 13 anos, que estava sentado em um banco prioritário. Pedi licença a ele, pois ia levantar para a senhora.  E então esse senhor veio me questionar que quem deveria levantar era o menino e não eu. Como não queria discussão disse a ele “ele é um menino, não tem noção dessa situação” para que ele me deixasse levantar logo para a senhora sentar. O jovem senhor muito indignado e ao ver que eu estava com uma sacola grande disse: “então deixa que eu levanto” e como “macho alfa” o fez. Depois da idosa sentar, ele continuou a me questionar  que o garoto deveria levantar e não eu, no caso ele. 
Eu já bem sem paciência com a situação disse então: “Meu senhor, educação vem de casa. Na minha família me ensinaram a ceder a vez a quem necessita” e ele disse, "mas ele é um adolescente, tem noção do que está fazendo". E para finalizar a conversa eu disse ao senhor: “Ele pode ser criança, adolescente, adulto e etc. Mesmo assim eu não posso obriga-lo a levantar e ceder o lugar para um idoso, o que eu posso fazer é a minha parte e levantar, independente da cor do banco em que estou”.
Dito isto, a conversa parou por ali.
A idosa havia ouvido a conversa calada.
Alguns pontos depois chegou o destino dela, e ela me agradeceu e soltou um lindo sorriso. Em momento algum ela agradeceu ao rapaz que havia levantado para ela sentar.
O lugar ao meu lado ficou vazio, acho que o homem ficou com vergonha de ali sentar novamente. Dois pontos depois chegou um idoso que sentou ao meu lado.  E seguimos a viagem, sem mais conflitos por causa de bancos azuis ou amarelos.

A situação real pela qual passei me fez refletir sobre nossas atitudes como nação brasileira, queremos que as coisas mudem, que nossos representantes sejam idôneos, mas queremos muito dos outros e não de nós. As pessoas não estão dispostas a fazerem a parte delas, embora queiram que os outros façam. As pessoas querem que a polícia prenda todos os bandidos e não estão nem aí sobre em que condições esses presos vão ficar. Se as medidas serão construtivas ou punitivas.  Enquanto o problema for o outro nunca vamos ter orgulho de ser uma nação, pois não haverá do que se orgulhar.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Fernanda Souza arrasa ao posar de biquini no seu Instagrna

Fernanda Souza fez sucesso essa semana, sábado dia 16, na internet ao postar duas opções de biquínis para que os internautas escolhessem o preferido.

Vale lembrar que a "musa" nem sempre esteve com o corpinho em forma e interpretou ao longo do carreira personagens "cheiinhas", hoje ela arrasa com sua barriga tanquinho e com visual fitness.

Parabéns Fernanda

Fernanda versão 2016




Fernanda Souza 2006, personagem Carola