sábado, 17 de outubro de 2009

Principe encantado


Certo dia eu estava no auge da paixão e da criatividade e cheguei a o seguinte raciocínio.

Quando se é criança (principalmente as meninas), sonha-se com o príncipe encantado que você vai amar a primeira vista e ele irá lhe pegar com um cavalo branco, e que vai lhe dar um delicioso beijo e vocês vão se amar para sempre...

E mesmo estando no auge da paixão percebi que os príncipes não são tão encantados assim, mesmo o mais belo dos homens não é um príncipe encantado.

No momento que não se esperava, você conhece uma pessoa, essa pessoa fica sua amiga, quando você vê você está a fim e esta pessoa também... passa o tempo, vocês ficam juntos vivem grandes momentos e descobrem-se apaixonados.

Mesmo que naquele momento você tenha a certeza que aquela pessoa é a pessoa da sua vida. O príncipe não é tão encantado assim. O príncipe tem uma vida normal, tem problemas, tem dúvidas... Mas mesmo assim ele é um príncipe! Aí você descobre que o final pode não ser feliz e vocês podem não viverem felizes para sempre, mas mesmo assim você tem toda a vontade de tentar. Afinal, nos contos de fadas os príncipes precisam matar uns Dragões ou bruxas para que viva feliz para sempre. Assim apesar de você não ter nem um pouco de certeza que o seu feliz será ou não para sempre, ainda assim você quer tentar. Porque embora ele não seja encantado, ele ainda é um príncipe. E você está apaixonada.

Voltando ao mundo real, sem príncipes, princesas e grandes reinos encantados descubro que a vida só faz sentido quando matamos os nossos dragões diários.

Um comentário:

  1. Oie Vivi cheguei aqui por meio de uma pesquisa. Minina amei este texto... principes..rsrsrs


    bjos

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